sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quando o Frederico fugiu, jurei que nunca mais ia querer ter outro cachorro. Mas como meu pai não jurou porcaria nenhuma, ele e minha mãe me aparecem com um filhote de pastor alemão fêmea.
Logo deram um nome ao serzinho intruso de 1 mês: Duda. E eu fui avessa a tal de Duda desde o dia que ela pisou no meu quintal e dormiu no cantinho do Fred.
O latido dela me irritava, só de olhar pra ela eu chorava com saudades do meu amigo desde o dia em que eu nasci. E a boba não parava de querer amizade comigo :O
Ela pisava na sala e eu gritava um sonoro:
_PRA FOOOOOORA ANIMAL!
E assim despertava a desarmonia da minha casa (todo mundo ama ela!)
Hoje mesmo, enquanto eu varria a casa ao som do meu cd mp3 com os cláássicos da minha vida no último volume, ela insistia em entrar na sala e soltar aqueles malditos pêlos no chão (justo onde tava limpo).
E somados todos os fatores, hoje nenhuma das partes teve paz: ela sujava o chão e eu surtava com ela. Sete meses e concluí que nada tinha mudado, sempre a mesma novela.
Finalmente terminei de limpar a casa, sentei no terraço, e com a vassoura na mão, cantando Marisa Monte, parecia que se não fosse aquele ser, meu dia estaria perfeito.
Eis que ela se aproximou e meu humor mudou.
E parecendo me ignorar, colocou aquelas patas no meu colo e deitou a cabeça em mim.
Deixei o orgulho de lado e abracei aquela coisinha, então olhei pra ela e disse:
_Sabia que eu te amo?
E mesmo me sentindo doida por conversar com uma cadela, como se me respondesse, lambeu meu rosto.
Mas meu momento fofo acabou logo, mal virei as costas a infeliz tava rasgando o lixo..

Um comentário:

Anônimo disse...

kkk... que bonitinho!

Ah, tá desculpada pela demora.Eu tb sou assim, demoooroo! Linkei seu blog.

Beijão!