domingo, 20 de dezembro de 2009

Jingle bells, jingle bells ♪

Sentei na frente do computador, imaginando que mensagem clichê de fim de ano eu poderia dar a vocês.
Mas eu não sei desejar apenas "que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender"♪. Eu acredito que deve haver um propósito maior na virada do ano, um propósito bem maior do que fazer promessas que você bem sabe que não vai cumprir.
Meus queridos, mais uma década se passou, e eu espero de coração que tenha sido boa pra cada um de vocês. Mas além disso, eu espero que pensem no futuro, e não passem a vida somente como mais alguém. FAÇA A DIFERENÇA, FAÇA ALGUÉM FELIZ E SEJA FELIZ!
Não espere a vida passar pra querer ter a iniciativa de fazer tudo o que deveria ter feito.

Ame, realize seus desejos, faça loucuras,
distribua sorrisos, beije, abrace,
dê carinho, receba afeto.
Seja feliz e dê felicidade a outras pessoas.
FAÇA TUDO AQUILO QUE SEMPRE QUIS FAZER.



E feliz 2010, povo!
Obrigada a todos que estiveram comigo neste ano.

Grande beijo,
Heloísa

sábado, 5 de dezembro de 2009

Incondicionalmente

Se eu prometer te amar pra sempre,
Você promete retribuir?
Será que ainda faz sentido te apoiar,
E te segurar pra não cair?

Você não sabe o que é o amor,
Nunca fez questão de saber...
E eu sempre me revirando,
Só pra gente se entender.

Você é cheio de virtudes,
Mas quase nunca me compreende.
Acha certo impor condições,
Para me amar incondicionalmente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Querido diário…

Sonhei mais uma vez que o Drake Bell me chama de “mother fucker”. Estou de saco cheio de ter esse tipo de pesadelo com o meu ídolo de infância, da próxima vez que nos encontrarmos na minha inconsciência, vou ter que falar umas verdades pra esse cara. […] O coitado não deve estar aguentando mais meus comentários em todos os fóruns possíveis sobre ele…

Estou aliviando minha carência típica da TPM lotando o Facebook de todas as sub-celebridades norte-americanas que eu desconheço com comentários no meu inglês horrível básico. […] Além disso estou lendo todos os spams da minha caixa de e-mail, e nem ligo se eu pegar 350 cavalos de tróia. […]

Eu podia estar assistindo qualquer talk show fútil nesse exato momento, mas minha mãe é chata e gosta de ficção científica. […]

Nessas horas, um raio na minha cabeça cairia muito bem. […]

“Tire agora os sapatos, jogue tudo pro alto, sinta o chão” ♪

Até amanhã, diário estúpido amado.

Da sempre sua, Heloísa…

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Garota fútil

Conheço uma garota, vou falar pra vocês:
sua voz é estridente e ela enrola no inglês.
Anda rebolando e todo mundo a odeia,
Mas todos os garotoscairam na sua teia.

Pensamento fraco, as ideias das revistas,
Acha tudo fácil, não tem um ponto de vista.
Cabelo arrumado, vestidinho vulgar,
E quando sai na rua, diz que sai pra encantar.

Se preocupa com fofocas, diz que todos tem inveja,
Que pra gente normal, nada o futuro reserva.
Percebe-se na certa o problema da menina:
Seu corpinho esconde uma baixa autoestima.
Ela é só uma garota mimada,
com as roupas certas e as ideias erradas ♪
Capital Inicial - Maria Antonieta

sábado, 14 de novembro de 2009

Pra você

Me deixa ser sua poesia, sua fonte de inspiração.
Esquece todo o resto, e o que te parece estranho;
Posto que é seu perfume que me deixa assim,
Tão fora de mim, sem saber o que eu perco e o que eu ganho.
Gosto de você, gosto de te admirar,
Me sinto infinita, diante do brilho e do mistério que vem
por trás da perfeição dos seus olhos castanhos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Poema de ninguém -

Estou voando tão alto, a ponto de tocar o céu,
Estou tão vazia, que absorvo tudo que há por aí,
Tão triste, que a melancolia não cabe em minha poesia,
Tão feliz, que sorrir não é suficiente,
Mas me sinto tão esperta, que até te julgo inocente...

Por não ter percebido que a vida é para os espertos,
Para aqueles que sabem viver,
E que ao contrário de mim,
Não se fecham em casulos,
Não ignoram as metamorfoses,
E também não se calam na eternidade dos versos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sobre como eu descobri que meu irmão estava crescendo.

Hoje eu fui buscar o Rodrigo na escola, e pude assim notar que ele havia se tornado um lindo aborrecente.
Na porta da escola, não encontrei aquelas mães fofoqueiras, mas vi umas garotas de calça apertada e uns meninos sem camisa, ouvindo funk, esperando os "mano" deles sairem da escola.
Quando o Digão saiu, peguei sua mão e viemos conversando e cantando. Então, veio a revelação:
_Meu amigo me ensinou uma poesia pra pegar meninas.
Ok, um menino de 11 anos - que há 8 anos eu custo a acreditar que já sabe ler e amarrar os sapatos - falando de "pegar" meninas.
_Sério Digo? - respondo, olhos arregalados - qual?
_Ah, é assim:
"Eu não tenho QI e vou entrar pro pcc
Mas queria te dizer
O quanto amo você"
_What?
Eu, pseudo poetisa, ouvindo uma pérola dessas.
_Ah Lô, eu sei que as meninas não curtem muito! Só queria te contar.
De repente, uma pirralha de uns 12 anos, cabelo tingido, sutiã de bojo e calça baixa e apertada me grita um:
_E aí, Diguiiiiiiiinhuuuuuu, beleza?
Eu me assusto:
_Rodrigo Vilela, não brinca que você anda com esse tipo de gente!!!
_Ah, ando não. Meu amigo João já pegou ela!
_Tá, não entre em detalhes sórdidos, você provavelmente pegou a amiga dela, e...
_Não, não gosto desse tipo de menina. Mas também não gosto de nerds igual você.
Meus olhos se enxeram de lágrimas, ignoro a ofensa, não faz mais sentido chamar o garoto - que nesse momento está me contando uma história incrível - de anão. Tento resgatar a infância que semana passada ainda existia:
_E aí, carinha, vamos assistir Hannah Montana?
E ele me olha, e abre um sorriso, e tira o filme infantil que a gente tinha acabado de alugar, da mochila, pra ver o encarte.
Hoje nós vamos assistir Monstros x Alienígenas. Nem ligo, faço qualquer coisa pelo meu motorista de autorama.
Só pra constar, eu te amo (L)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Fragmento de uma utopia ingrata.

Esperou tanto tempo para vê-lo, enfim, esse dia chega.
Seus olhos se fixaram, e as únicas palavras ditas vieram dele:
_Eu te amo.
De repente, suas mãos afagavam aquele cabelo ruivo que ela tanto esperou pra tocar, enquanto sentia o toque do tal amor verdadeiro. O beijo mais apaixonado que ela deu em toda a sua vida, no rapaz cujo servia de inspiração pra ela enxergar o mundo com cor.
Mas o despertador toca, às 6 hrs da manhã, anunciando que ela estava delirando mais uma vez.
Parecia mentira, já que o perfume dele ardia em seu nariz. Pôde sentir a lágrima rolar em seu rosto, e viu seu amor tão impossível quanto aquela fantasia. Deu desespero, se sentiu impotente, queria se sentir amada mais uma vez. Ela quis gritar, embora ele nunca fosse ouvir.
Incrível como o melhor sonho da vida de uma garota, se tornou um pesadelo ao acordar...



When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

sábado, 24 de outubro de 2009

Canção do desamor.

Te ver ir embora me deixa infeliz,
Posto que és um entre mil,
E que ainda te amo,
Sai e deixa meu mundo vazio.

Amor que foi perfeição,
- como o perfume das maçãs -
Foi inspiração que me tirou o sono,
foi começo, meio e fim... foi um talismã.

Amor que não existe mais,
Mas que mudou minha vida,
E me tirou a paz.

Em respeito e amor próprio,
Aceito então o fim,
Pois, talvez, você esteja certo,
Quem sabe seja melhor assim...

Um abraço e força à minha inspiração da vez!

domingo, 18 de outubro de 2009

Suas mentiras, nossas maldades...

Não entendo vocês,
Sempre me dizendo o que fazer,
Que caminho seguir,
A maneira certa de viver.

Vocês não podem me dizer como seguir,
Porque é pura hipocrisia,
Mesmo porque fingir ser o que não é,
Pra pessoas iguais a ti, só dá alegria.

Eu não vou mudar meus pensamentos,
Estou crescendo, já tenho opinião,
Por vocês, eu só lamento,
Pobres coitados, medíocres,
Se acham donos da razão.

"Saia sem destino, cantando o novo hino
Dos descontentes..." ♪
Capital Inicial - Mais

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Tempestades de você.

Talvez eu seja alguém só de passagem,
Que você na verdade nunca se preocupou,
E que insistiu em te fazer feliz mesmo de longe,
Procurando ter um valor que nunca existiu.

Talvez eu esteja errada quanto à sua ignorância.
E eu bem que gostaria de estar,
Só pra fingir que você nunca age como criança,
Ou que nunca mais vai me deixar chorar.

Talvez eu não te ame, pois não faria sentido,
Já que nem lembro mais do tom da sua voz,
Do teu abraço, tão imperfeito, tão abrigo.
E daquelas coisas que martelam a minha cabeça,
Me fazendo querer saber o que restou de nós.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sobre algo precioso.

Não é normal, concreto e verdadeiro como deveria ser. Está além, e também, está muito abaixo disso.
É meio mágico, é abstrato, é estranho e às vezes duvidoso.
Poderia ser perfeito, se não fossem os pequenos defeitos que o fazem bem melhor.
Ele é suave, mas nos faz mais fortes. Ele é fácil de encontrar e difícil de se viver.
Se você o tem nas mãos, passa a querer gritar ao mundo. Se você o vê distante, o procura inconscientemente.
Não é algo que você poderia simplesmente resumir, ele é complexo e como eu já disse, imperfeito.
Está aí, pra quem quiser sentir. Está em tudo, e é o que te faz viver.
É como o ar, e como uma tempestade. Te faz sentir corajoso e covarde.
Você não disfarça, quando assume. Mas quando você omite, não se sente em paz.
É um fogo que parece que não apaga, pesa uma tonelada e não te esmaga.
Sinta-o, pois nunca vai saber quando ele vai chegar.
E quando ele chega, há quem precise de três palavras para se eternizar.


"E hoje em dia, como é que se diz eu te amo?"
Renato Russo

Haha, mais um selo pra mim *--*

Oi, souumablogueirafeliz.
Acabei de ganhar mais um selo, e pulei de alegria, dancei frevo e cantei "Meu Erro" com empolgação - tá, exagerei.
Ganhei um selo da Loh_rayne, do Sabe quando seu melhor apenas não é o bastante?
Bom, vamos lá:
*--*

As regras são:
- Exibir a imagem desse selo e escrever essas regras abaixo dele;
Feito :DD
- Colocar no seu post o nome e o link do blog que te presenteou (no início do post);
Feeito
- Indicar 10 blogs e avisar aos blogs indicados:
Hmm, posso fugir das regras?? Semana passada eu já tinha dedicado um selo pra 10 blogs, então vou ficar com esse só pra mim :9
- E por último, fazendo jus ao nome do selo, escrever 5 coisas que são ROXIES:
_Show do Capital
_Cd do The Calling
_Dar risada
_Cortar o cabelo
_Comer bolo de cenoura da vó Linda

Looh, brigada, brigada e brigada. AMEI!

Beijos a todos :)), volto a normalidade agora mesmo, fica apertando F5 oks?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Timidez

Será que um dia você vai saber, o quanto eu penso em você
Com o meu coração? ♪
Legião Urbana - Descobrimento do Brasil


Pois enquanto você me contava sobre seus pensamentos
E seu rumo;
Eu recolhia meus cacos,
Boba, estática e meio que triste,
Levando nas costas aqueles sentimentos que eu não assumo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O ultimato.

Eu não sei bem o que pensar,
E nem sei em qual túnel vou entrar.
Mas estou saindo da sua vida.
Já que eu não sou boa o suficiente,
E que minha amizade não tem mais nenhum valor,
Talvez seja a melhor saída.

Não quero mais ouvir sua voz, e nem quero lembrar do seu nome,
A saudade saiu do meu controle,
E a cada segundo ela me consome.
Juramos amizade eterna, parceria e apenas sorrisos,
Mas descobri depois de um tempo que não é disso
Que eu preciso.

Rasgue minhas fotos, apague meu telefone,
Esqueça que eu existo,
E por que raios você não some?
Será que não vê que me fez sofrer demais,
E jogou no lixo nossa amizade, fazendo coisas
Que eu nunca imaginei que você fosse capaz.

Mas agora é tarde demais pra desculpas,
E cedo demais pra pensar em te esquecer,
Seria hipocrisia dizer que te odeio,
Mas na realidade eu não preciso de você.

Com amor, sua ex melhor amiga,
Com amor, sua ex melhor amiga.


Pra alguém que bem sabe quem é.

domingo, 20 de setembro de 2009

Consideração demais *--*

Recebi dois selos! (leia de novo, me imaginando pulando de alegria :O)
De coração, muita consideração da parte de quem me dedicou eles, senti reconhecimento pelos meus textos e pelos meus pensamentos, gostei muito disso!
Um beijo pra Raquel e outro para Bia, que me deram esse presentinho hehe
Bom, vamos lá:

Selo da Bia:
Regras:
1- escrever uma lista com 8 características suas.
- Odeio Chantilly
- Eu sou muito, muito, muito fã do Capital Inicial
- The Calling é a minha banda favorita, e o Alex Band (vocalista) é a única paixão platônica que eu tive em toda a minha existência;
- Passaria a vida a base de Coca-Cola e vatapá;
- Abomino gatos e o miado, os pelos e cara de bocó que eles tem;
- Defendo o Kurt Cobain de todas as acusações de que ele usava drogas :D
- Sou boa aluna mas não resisto a uma piada idiota e uma risadinha de canto de boca;
- Tenho pequenos problemas com professores de geografia (menos com os que não me deram aula - oi Leon - tá?).
2- Convidar 8 blogueiros para receber o selo.
Tarefa fácil ^^:
3- comentar no blog de quem lhe deu o selo.
Feito :D
4- comentar no blog de quem vc escolheu.
Feito :D
Seelo da Raquel.
~ Regras:
Se tratando da Quel, eu nunca sigo regras. Regras e Raquel são duas coisas que nunca combinaram na minha vida. A não ser a que diz: Não podemos mais estudar na mesma sala se quisermos tirar boas notas.
Raquel, você é uma flor -n
Obrigada pela atenção e o blog voltará pra normalidade essa semana, lá pra quarta-feira.
Um beijão pra todos, e melhoras pro Dinho Ouro Preto (que tá com aquela gripe suína desalmada).

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Júlio - uma oração em meio de lágrimas.

"Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro,
E fizesse parar de chover nos primeiros erros,
Meu corpo viraria Sol, minha mente viraria...
Mas só chove, chove... Chove e chove..."
(Capital Inicial - Primeiros Erros)

Dando passos largos, você me vem em mente.
Você e o que poderia ter me ensinado,
Você e as injustiças que a vida nos deu.

Você nunca me pegou nos braços, e eu carrego nos meus ombros tamanha tristeza por isso.
Eu não sei o timbre da sua voz, o calor do seu abraço.
Mas eu te amo muito.
Você, de certa forma me ensinou a ser quem sou.

Júlio, sinto sua falta.
Mas eu nem te conheci.
Júlio, me proteja,
Porque sempre sinto você aqui.

Em versos talvez mal-feitos, me seguro pra não cair em lágrimas.
Queria ao menos uma vez ter tido a chance de olhar o brilho dos seus olhos.
Sonho com você e acordo feliz, como se houvesse uma conexão entre nós.
Como se a gente não estivesse separado pela eternidade.
Mas não preciso muito pra cair na real, isso acontece logo após.

Eu te procuro em acordes de guitarra,
Eu te encontro em fotos de um tempo que eu não vivi.
Não vou aceitar isso nunca,
Quisera eu, conversar contigo, ao menos olhar pra ti.

Júlio, sinto sua falta.
Mas eu nem te conheci.
Júlio, me proteja e proteja a quem ficou na terra,
Porque sempre sentimos você aqui.


Para meu pai, Alessandro e para meus tios. Esses sim sentem falta desse homem.

domingo, 13 de setembro de 2009

' Domingo é fim de carreira.

Domingo é o pior dia da semana. O mais torturante, entediante e insuportável que poderia existir.
Pelo menos os meus domingos são.
Desde que eu me conheço por gente é a mesma coisa.
Meu pai me acorda as 8 hrs, abre a janela do quarto e acredite se quiser: a essas alturas o rádio está ligado, tocando pagode no último volume.
De vez enquando eu ainda resolvo ir comprar as coisas do almoço com a minha família, mas normalmente fico em casa, dormindo ou olhando pro teto.

Mas isso não é nada. O negócio fica punk mesmo um pouco antes do almoço.
Primeiro que minha casa fica mais movimentada que a estação da Luz, e meu telefone toca mais do que linha de hospital. Depois, essa movimentação na minha casa, normalmente consiste em seres humanos que eu não imaginava sequer que existiam.
Gente que normalmente diz: conheço seu pai do samba, te vi pequenininha.
Levando em consideração que faz, no mínimo, dez anos que esses caras me conheceram, fico imaginando: AONDE ARRUMARAM O ENDEREÇO DA MINHA CASA?
Além disso, essas situações se passam ás 10 hrs da manhã, quando eu estou com uma cara pééssima, e quando qualquer pessoa do mundo que não me conheça poderia dizer ao meu pai:
_Nossa, não acredito que você é pai do Michael Jackson.
E os infelizes ainda trazem dvds ''que-a-minha-mãe-vai-amar", normalmente de samba.
Minhas músicas ficam em segundo plano, e Capital Inicial é um nome que não é pronunciado.
Quando as visitas vão embora, começam as polêmicas:
_Você não vai pintar o cabelo de azul, Heloísa!
_Se eu deixar você se enxer de brincos, logo vira uma revoltada sem personalidade, Heloísa!
_O Rodrigo decidiu que vai ser engenheiro, o seu pai manja de CNC, eu sou técnica em Mecatrônica... Poxa, só você quer fazer Comunicação Social, Heloísa!
_Heloísa, que parte de "quem limpa o cocô da cachorra é você", tu ainda não entendeu?

Depois do almoço meu dia empaca de vez: meu pai tem compromisso com o grupo, e minha mãe vai junto. Quase sempre eu não quero ir, e quando eu quero, o (mala do) meu irmão diz que quer ficar em casa jogando videogame.
Se o telefone toca e é pra mim, recuso todos os convites possíveis, porque domingo é o dia de ficar em família ¬
Passo então a tarde sem fazer nada, navegando na internet e criando planos maquiavélicos (que um dia ainda ponho em execução :D).

Termino o dia assistindo Pânico na TV, tendo certeza de vou escapar do purgatório.
E a Raquel ainda tem coragem de me perguntar porque eu amo tanto a segunda-feira...

Beijos, Helô.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

' Mais algumas baboseiras de amor...

Falar de amor virou algo fácil.
Você só precisa de umas letras do Nx Zero, uns beijos e uma foto pra por no orkut. Pronto, você encontrou o amor eterno.
Virou algo fútil.
Você só precisa conhecer alguém por 15 dias e postar no seu Twitter sobre "o quanto anda pensando em fulano (a)"
Não sou a rainha do sentimentalismo, não sou moralista, tampouco alguma pseudo-Afrodite.
Não que eu esteja desiludida, porque nem motivos pra isso eu tenho.
Não que eu esteja apaixonada, porque simplesmente não estou.
E também não perdi a fé no amor, mas acho que "eu te amo" deve ser dito quando se tiver a certeza do que está dizendo. Porque amor é enxergar tudo no outro, e não ficar cego/bobo/chato/meloso.
O amor é algo capaz de transformar qualquer ser humano. É o único sentimento que tem a "moral" de resumir todos os outros. Mas ao mesmo tempo é tão indecifrável, que pessoas passam a vida procurando o amor-perfeito, ou vivem de pequenos amores.
Mas sabe, eu ponho fé no amor homem e mulher/ homem e homem/ mulher e mulher, sim. Porém acredito em um outro, muito mais necessário do que aquele em que você e seu protetor de orelha vivem felizes para sempre.
Eu confio no amor próprio.
Não em ser um narcisista louco, não. E sim, em se valorizar pelo que você merece, por dentro e por fora.
Fazer pequenos agrados a sí, usar uma roupa que levante sua auto-estima, não deixar um(a) idiota estragar seu dia.
Já que gostar da gente é o primeiro passo para que o mundo também goste.
Ame-se. Ame-se loucamente.
Ninguém faz ninguém feliz. Apenas proporcionamos ao próximo momentos de felicidade.
Ser feliz só depende de nós mesmos, só nós temos o poder de erguer, tijolo por tijolo, nosso castelo.
Amor incondicional deve até existir, e se existir, faço questão de conhecê-lo.
Mas aprendi comigo mesma, que só eu posso me abrir para o mundo, para que assim eu sempre me sinta amada.



A todos vocês um beijo, feliz 09/09/09! =]
Heloísa '

sábado, 5 de setembro de 2009

' Só um desejo honesto...

Alguma vez você já quis fugir?
Fugir dos problemas, ou apenas experimentar algo diferente?
Será que alguma vez sequer, você pensou antes de falar?
Ou será que tem consciência total de que suas palavras as vezes machucam?
Diz pra mim, você já quis voar?
Só pra vez o mundo de outro jeito ou quem sabe, só pra se aventurar...
Cada pessoa que a gente encontra deve ser valorizada por inteiro,
Ou só pelo que ela merece.
Mas mesmo assim, não perca a chance de fazer alguém feliz.
Foram inúmeras as vezes em que você quis desistir,
E são as pessoas que mais te amam que te ajudaram a vencer.
Não bata com luva de pelica na face de quem deu a cara a bater por você.
Faça diferente, ou simplesmente faça a diferença.
Tente não passar pelo mundo sem deixar sua marca,
Meça suas palavras, controle suas ações, observe seus próprios gestos.
Dias melhores virão pra você. E eu rezo por isso.
Não seja apenas passageiro, participe da história de alguém.
E eu daqui, espero de coração, que você não apenas viva;
Mas deixe lembranças suas em cada pessoa que te conheceu.
E quero que você aproveite ao máximo sua vida.
E eu sempre te disse, e repito: sempre estarei ao lado teu.

Só não se esqueça que atrás do veneno das palavras, só se sobra o desespero de ver tudo mudar... Talvez até porque ninguém mude por você! ♪ - Capital Inicial

Para um menino, (não sei se ainda) amigo meu.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Eu voltei, voltei para ficar ♪

Fiquei duas semanas sem postar, não sei se alguém aí sentiu minha falta ><. Mas sim, eu senti falta de vocês... Bem que eu poderia me poupar do mico de dizer a verdade, e falar que enquanto o técnico não aparecia, eu estava meditando nas montanhas, escrevendo um livro ou até quem sabe dando a volta ao mundo num iate junto com o Michael Jacko. Se bem que o Michael é muito feio, ta morto e velho... Prefiro então dizer que eu estava com o Alex Band õ/.

Mas enfim, fanatismo e utopias a parte, vamos ao que (não te) interessa.
Caro amigo, eu não vou mentir, omitir ou nada disso... Eu descobri o que é decadência.
Duas semanas sem internet e televisão a cabo me fizeram uma pessoa pior...

Eu percebi que estava no fundo de algum poço de Mauá (fala aí povo do fim do mundo!) quando:
A- Chorei assistindo Geraldo Brasil;
B- Comentei a novela na escola, e torci pra Yvone ser desmascarada;
C- Na falta do que fazer, comecei a escrever compulsivamente, coisas cafonas e melancólicas de uma vez só;
D- Chorei ouvindo Michael Jackson (You Are Not Alone, e eu nem levei pé na bunda);
E- Vi-me numa situação em que minha mãe não me deixou dinheiro e eu tive que contar moeda pra comprar chocolate no bar;
F- Disse que estava com crise de abstinência de Drake e Josh pra quem quisesse ouvir;
G- Todas as anteriores.

Sim, assinale a G, por favor!
Mas quando eu peguei o controle remoto na mão, coloquei na Nickelodeon e cantei “Found a way” (abertura de Drake e Josh, a minha série favorita) novamente, depois de 15 longos e cabulosos dias, me senti melhor. Eu realmente senti falta, não me culpo por ser fã da série!
Pelo menos posso dizer com convicção agora, que a televisão aberta tem um sinal horrível e uma programação muito ruim. (Salve pros alienados!).
O que vale é que eu estou de volta, e espero que a companhia de TV deixe minha alegria durar dessa vez.
Preciso escrever, preciso ler o que vocês escrevem, preciso assistir Drake e Josh, preciso virar a noite de sábado vendo desenho velho (tipo Cat Dog). Coisas que uma adolescente (a)normal faz.
Eu estava com saudades, mesmo que vocês nem tenham percebido isso ><.

Sim, eu amo os meus leitores...
Um beijo pra quem me esperou (ou não)

P.S. E atendendo a (muitos) pedidos, um beijo pra Sarah e pro Kadooka, que fizeram a aula de geografia ficar divertida quando eu não tinha esperança da aula acabar, escola explodir ou algum pequeno milagre acontecer. Se bem que eu nunca me dei muito bem com professores de geografia mesmo... (Alô professora, amo você! :O)
P.S.2 Sim, eu sou a autora de todos os meus textos, obrigada a quem leu, todos eles tem meus sentimentos reais e alguma intenção (direta ou não) :)

Beijão, Helô!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Infinitamente você -

Todas as cores dos seus olhos;
Refletem o brilho que você tem.
Todas as palavras que você diz;
Te impedem de se esconder.
As suas bochechas, quando ficam vermelhas;
Fazem a moldura do seu sorriso.
E você sempre me põe no seu jogo;
E você sempre está na minha mão.
Não me faz mal, não me faz bem.
Não saio da sua teia, e você é meu refém.
Cada gesto, cada medo.
Cada instante, cada segredo.
Tudo faz sentido agora.
Ah, como eu gosto disso.
Ah, como eu adoro você...

Eu já não tenho escolha, eu participo do seu jogo, eu participo do seu jogo, eu participo... ♪

sábado, 15 de agosto de 2009

"A melhor banda dos últimos tempos da última semana" ♪

"Amy Winehouse é flagrada aos beijos com uma mulher"
"Brad Pitt faz gesto obsceno pra câmera do paparazzi"
"Gianni não interpretará vilão gay em seriado"

As notícias que realmente mudaram minha vida, cara!


Aah tem outra que eu simplesmente p-a-s-m-e-i:
"Sandy Leah se considera viciada em Twitter"
Eu acho que eu sou muito chata, mas mesmo assim: que raio de diferença faz na minha vida?
Por favor, me faça desistir da ideia de que existem algumas manchetes de jornal (on-line ou impresso) que servem simplesmente pra ocupar espaço.


Claro que se eu tivesse 10 anos de novo, e me deparasse com a notícia da Sandy ser viciada em Twitter, eu iria correndo pro meu blog pink com aquelas paradas com estrelas que seguem o mouse e postaria a notícia da minha vida :O
Mas eu não tenho mais 10 anos, e acho que a maioria das pessoas que estão lendo "isso" também não. E a Sandy nem tá mais na mídia e tal. Então você deve concordar que essa notícia é só mais um lixo virtual.


Eu entendo a admiração por um artista e tal, até porque eu tenho meus artistas favoritos (e eu deixo bem claro aqui :D), mas o que eu não entendo é essa fixação cabulosa por cada passo que gente como a gente dá.
E o negócio é tão real, que tem até programa dedicado somente pra falar da vida de sub-celebridades.
E outra, ninguém fica pra sempre na mídia. Por mais que bombe um dia.
Ou vai dizer que você vive ouvindo falar sobre algum integrante do Menudo? Ou até mais recente, sobre algum integrante do RBD? Ou ano passado, alguém ouviu falar do Corinthians? (uahsuhaush /parei)


E depois a razão da existência das adolescentes dos anos 80 (aquelas da calça no umbigo) tem a coragem de querer voltar pra mídia.
Até os atuais tiozões barbados do New Kids On The Block. Confesso que ri pacas assistindo o video clipe novo deles. Caras de mais de trinta anos, fazendo pose de menininho, cruzando os braços (peludos) e olhando pro além. Aliás, que parte de "New Kids" eles não sacaram?
Gente, podem me odiar pra sempre, mas eu coloquei na minha cabeça que por mais que o vocalista da boy band seja lindo, saiba rebolar, tenha um cabelo que daqui a 10 anos seja considerado ridículo e um abdômen sarado, ele não merece que você gaste todos os dias da sua vida em função dele.
Não soa estranho "milhares de pessoas fixadas por uma pessoa só"?
Tá, não sou hipócrita. Eu tenho muito carinho por algumas bandas e tal. Mas quando eu li a seguinte notícia, por exemplo:


"Drake Bell fala mal de Hannah Montana", eu só dei risada.


Não saí por aí, em fóruns, defendendo o Drake.
Por mais que ele tenha ocupado o papel de parede do meu computador, meu aparelho de som e durante anos a minha televisão, esse negócio de por a mão no fogo pelos outros (ainda mais se esse "outro" morar no Hemisfério Norte) é furada.



Uma coisa é admirar, adorar ou (sei lá) amar um artista. Assim como você pode gostar da Madonna, assim como eu gosto do Dinho Ouro Preto.
Outra coisa é dedicar a vida em função de uma pessoa que você querendo ou não, nem sabe da sua existência. Isso é terrível.

Heloísa.

P.S. Entre todas as "notícias" que eu li, tem uma que eu realmente achei mais curiosa:

"Reinaldo Giannechini sai pra balada com uma camiseta com os dizeres 'Me Pega'."
Nós brasileiros, somos obrigados a ler essas coisas ¬¬

Heloísa Vilela não é invejosa, depressiva, encalhada e revoltada.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Momento inesquecível, show do Capital Inicial...

E é justamente ao som de Capital Inicial, que eu começo a recordar o sábado, dia 08/08.
Torrei a paciência do meu pai muito, o suficiente para ele concordar comigo que valia a pena reviver a magia que é o show da banda do Dinho Ouro Preto.
Com os ingressos na mão, papai ia sair do serviço e me encontrar no portão de casa às 15h. já que ele tinha compromisso com o grupo dele (pra quem não sabe, meu pai é músico).
Minha ansiedade não cabia em mim, sou muito fã do Capital, muito mesmo. Por eles, valia a pena ir pro samba e esperar com um pouco de inquietação até 20 hrs.
No carro, o cd do Arlindo Cruz embalava nossos planos, nossas apostas sobre o repertório, nossas lembranças em relação ao último show que a gente foi, há seis meses atrás, e sobre a simpatia, carisma, afinação e tudo mais do vocalista.


_Pai, onde é mesmo o pesqueiro?
_Lá em Mauá, filha. Acredita nisso? - respondeu, atento ao trânsito infernal de Santo André.
_Aff, lá no fim do mundo! - não que eu não goste de Mauá, mas realmente é no fim do mundo.
_Ahh nem me fale.
_Tudo bem. Nossa, amo essa música.
E aumentei o volume do rádio, que reproduzia "Será que é amor".
Chegamos em fim ao bairro do tal pesqueiro. O resto do grupo estava atrasado, eu estava arrumando o cabelo frenéticamente, e o meu pai estava me contando sobre os bois que moravam no morro alí perto, e descrevendo perfeitamente o chifre deles.
_Oi, tô onde Judas perdeu as meias, as meeiaaas! (¬¬) - eu disse, fazendo cara de tédio.
_Ah filha, não é pra tanto! Pega sua jaqueta e senta numa mesa perto de mim, tá?
Foram algumas horas meio entediantes pra mim, não que eu não goste de samba, mas só de imaginar o Dinho Ouro Preto, de regata preta, cantando "O Mundo", qualquer outra coisa ficava um porre.
Pra desfarçar o stress, fiz bonequinhos de canudo e cantei um repertório todo de Michael Jackson.


Deu as benditas 20 hrs. Meu pai colocou o pandeiro numa capa, o pedestal em outra. Segurou minha mão e fomos pro carro, rumo a Ribeirão Pires, pro evento que eu mais havia pensado durante as férias, prolongadas em função da nova gripe.


Um show de abertura, uma briga feia, uns gritos do meu pai, umas risadas com um garoto desconhecido (em função aos gritos de ansiedade do meu pai, com o atraso de uma hora), e muitos rocks mais tarde, o apresentador do show anunciou (pela milésima vez) que o Capital ia entrar no palco. Ainda tocaram Smells Like Teen Spirit, pra minha alegria e pro desespero do meu pai, que não gosta de Nirvana.


Eis que a banda entra no palco, e eu tão perto da grade, pude observar o Dinho, tão lindo, legal, simpático e com a tal regata preta que eu esperava, escrito AC-DC.
Cantou todas as minhas músicas favoritas, até dizer a frase que eu nunca vou esquecer:
_Essa música aí, cara, é sobre uma segunda chance, tá bem? É um dos rocks nacionais mais fodas da história, cara.
E começou a introdução de Primeiros Erros. A música que eu e meu pai mais esperavamos, a que mais gostamos também. Nos remete a lembranças, nos emociona.
Olhei pra trás, comecei a chorar. Abracei ele, que também chorava, com força. De saudades do meu avô, que proporcionou a ele as primeiras experiências com o rock, e com o Capital Inicial.
Choramos muito, enquanto eu pedia a Deus pra ser legal comigo, e deixar meu pai na terra pra sempre.
Daí pra frente, o show estava cada vez mais emocionante.

Então tocaram "A Sua Maneira", anunciando que era a última música do show. Eu sabia que não era, porque ainda tinham que tocar Veraneio Vascaína e tal.
O Dinho queria tirar uma foto da platéia. Falou pra todo mundo gritar DU CARALHOO quando ele contasse até 3.
Oportunidade de falar palavrão perto do meu pai, só no show do Capital ou em estádio de futebol. Então aproveitei...
Ele tirou duas fotos. Mas a gente já estava lá no fundão, indo pro estacionamento. No meio de 30 mil pessoas, ia ser impossível sair nas fotos.
Fui andando até o carro, ouvindo a banda tocar "Fogo". Com o estacionamento lotado, ainda consegui ouvir Veraneio Vascaína, e ouvi também a despedida da banda.

Eu fui embora feliz. Feliz por ter assistido minha banda favorita mais uma vez, feliz por ter visto o show tão de perto e feliz por ter vivido mais um momento inesquecível do lado do cara mais importante da minha vida. O que eu chamo de
pai.
Foto do show. Como eu não levei câmera lá, peguei essa foto no fotolog da banda :)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O delírio do astronauta.

E aqui do espaço, a vida passa.
Passaram também as lembranças.
Do outro lado da janela, tem um mundo.
Cheio de histórias. Histórias perdidas...
Tem a rua, que conhece cada passo que você deu.
Mas nem a Lua é capaz de descrever o que aconteceu.
Um eclipse, ou só mais um delírio.
Uma história que daria um livro.
Uma busca louca, tensa, melancólica e ao mesmo tempo inútil;
Pela estrela sem nome, cuja face não me some.
Talvez só mais uma peça que a vida pregou,
Ou simplesmente, um momento inesperado, mas que já passou.
Posso ver a multidão, tomando conta de tudo, transformando tudo em nada.
Um erro da vida. Um tiro no escuro.
A estrela sem nome, do rosto sereno, jogou o astronauta num buraco sem fundo.
Talvez já tenha acabado,
Ou quem sabe só começou.
A vida daquele humano solitário, a estrela mudou.
Naquele momento, o sorriso do astronauta atingiu o seu ponto máximo de luz;
Mas logo após, se apagou.

domingo, 2 de agosto de 2009

A beleza está na essência!

É que eu não entendo essa necessidade de seguir padrões.
Vejo as minhas colegas se torturando após comer um cookie no intervalo, pois correm o risco de engordar (oh!) 100 gr. e então, não irão mais pesar 50 kg.
Elas conseguem a façanha incrível de transformar a beleza, que é algo tão maravilhoso (e faz bem pro ego, pra nossa auto-estima e pros olhos alheios hehe), numa tortura.
Mas aí eu me pergunto: ser bonita se resume em pesar 50 kgs, ter cabelos lisos e as unhas vermelhas?
Cada vez mais cedo as meninas (e os meninos) buscam se encaixar nesse padrão meio absurdo que as pessoas criaram. É só entrar numa sala de quarta série. Daí você tira suas próprias conclusões, e talvez até concorde comigo.
E por quê um bolinho de chocolate vai te destruir? Pra quê vomitá-lo no banheiro?
Pra ser igual todo mundo? Pra poder ser o que as outras pessoas querem que você seja?
Um conselho: a gente só consegue ser belo por fora, quando está tudo ok por dentro! Não tem nada de errado em ser diferente.
Vamos nos libertar dessas correntes, que nos prendem a algo que as vezes nem somos, mas queremos ser, só pra sermos aceitas num grupo qualquer.
A beleza tem que ser acompanhada do que nos faz bem. Não de tortura, rios de dinheiro e dietas malucas.
Existem coisas mais importantes do que entrar numa calça jeans 36.
E a gente tem que se cuidar, é claro. Mas antes de tudo, respeitando nossa essência.
Olhe-se no espelho, e veja o quão bonita(o) você é.
E nunca se deixe abater por críticas estúpidas, apelidos maldosos e dedos apontados pra você.
Lembre-se sempre de que você é singular. E sua auto-imagem é o que mais vale.
Porque simplesmente (digo por experiência própria), chega uma época em que as meninas que zoavam seu cabelo vão perguntar qual salão você frequenta. Quanto aos garotos que te magoam, deixe estar. Chega uma época em que todos eles vão ser só elogios a ti. :)
Porque bonito mesmo é ser quem somos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O (des)amor

Não posso escolher como me sinto,
mas posso escolher o que fazer a respeito.
William Shakespeare
Fecho os olhos e procuro segurar sua mão.
Imagino mil palavras e as mil reações que elas podem causar em você.
Dou um sorriso tímido, você responde com outro. Largo.
Pego meu violão e canto pra você. Uma música linda.
Seu sorriso deu a entender que não vai acontecer de novo, que sempre vai estar aqui.
E esse momento se torna perfeito. Penso por um segundo que valeu a pena ter esperança.
Bastou um sorriso e eu me derreti. Me tornei mais forte.
Até voaria com você.
Porém, por mais que eu falasse, você não respondia.
Boba, jogo a culpa na timidez que você tem.
Ah, como eu estava te amando!
Só iria melhorar se você retribuisse com palavras. Porque eu até gosto da sua voz.
Um segundo e eu acordo.
Lembrei que você tinha ido embora, pra ficar com a outra. A minha "amiga".
É, suspiro fundo. Num misto de agonia e saudade.
Esse foi só mais um sonho. E você sempre será só mais um idiota.


The Calling - Adrianne
Combina com essa postagem:

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A magia por trás das linhas...

Não é difícil encontrar inspiração;
Basta fechar os olhos, e entrar num mundo só seu.
Basta respirar fundo, e sentir um ar novo.
Basta olhar pela janela e ver um céu infinito.
Não basta só escrever, é preciso sentir.
Escrever é inconstante, é imenso, é maravilhoso;
Pois não basta apenas ter ideias, é preciso saber como escrevê-las.
Por isso considero a escrita como um dom, uma dádiva.
E trato os escritores como iluminados.
Porque simplesmente são. Tem o mundo nas mãos.
A alma precisa ser traduzida. Existem meios pra isso.
Eu encontrei os meus. Preciso de música, e mais do que isso preciso de letra.
Tem uma magia louca por trás das linhas.
Sejam elas digitadas, escritas ou apenas imaginadas.
Se é que indico algo pra alguém, indico escrever.
Aos que não se consideram possuidores desse dom, aconselho que leiam.
Leitura é mágica. E são os leitores que inspiram os escritores a escrever;
Por fim indico a palavra, é o que move o mundo.
Apesar que sou suspeita pra dizer.
Apenas porque me sinto viva enquanto escrevo, pois é uma necessidade maravilhosa.
Meu vício, meu jeito de desabafar, minha necessidade que é mais que preciosa.
É vital.

Essa postagem é a 50ª a ser publicada, por isso agradeço a todos que me ajudaram a chegar até aqui. Um beijão!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Círculos

Essa coisa de ser diferente já está me deixando encabulada.
É um tal de escreve-apaga que até me irrita. Fico aqui tentando escrever o que eu estou sentindo, mas sem querer me expor e ainda assim tentar fazer as pessoas entenderem e concordarem com o que eu escrevo.
Sim, concordarem, pois morro de medo de críticas. Não é questão de ego, de arrogância e nem de nada disso. É covardia mesmo.
Na verdade, me espanta o fato de eu estar aqui, escrevendo sobre ser tão covarde em alguns aspéctos.

Vencer os meus medos; sim, a vida inteira todas as pessoas do mundo dizem isso pra mim.
E não desmerecendo os conselhos, até porque eu gosto deles, mas dificilmente vou obedecê-los. Fato é que vou com certa frequência ao Playcenter, por exemplo, mas nunca havia brincado em nenhum brinquedo além do Splash. Por anos fui "fotógrafa" e "seguradora de mochila" oficial dos meus amigos. Minha desculpa? Aponto pra placa de restrições e digo: viu, tenho aerofobia!
Vencer os meus medos; foi uma das primeiras coisas que escrevi na minha lista de metas para 2009. Dessa vez eu cumpri. Semana passada, após pagar o mico de ver meu irmão de 10 anos brincando em tudo, subi no Evolution. Primeira e última vez. Não, não sofro de aerofobia (e que meus amigos não leiam isso). Mas essa sensação de estar caindo é horrível pra uma pessoa que não troca por nada a segurança de ter os dois pés no chão.

Mas não é esse tipo de medo que mais me atormenta. O medo de cair literalmente é o de menos.
Ruim mesmo é ouvir a verdade, é aceitar que mudanças são necessárias.
É parar de fugir desses tópicos de comunidade do orkut, que dizem, "a 1ª impressão que vc teve da pessoa acima". É parar de ter ataque quando minha mãe (oh!) muda a mesa da cozinha de posição. É não conseguir ouvir as críticas (mesmo as construtivas) de cabeça baixa.
É ter tanto medo do que pode acontecer, a ponto de preferir viver presa na rotina. É não saber como dizer dessa fraqueza, e assim me apoiar na velha e boa música, dessa vez em Circles, do Drake Bell.

Pouco a pouco vou mudando, vou crescendo. Vou enfrentando meus fantasmas e tentando conviver com o fato de que a vida tem caminhos tortuosos. Daí quem sabe um dia saio desse círculo?

Beijos...

sábado, 11 de julho de 2009

Chuva chata, chuva ingrata

Hoje é mais um daqueles dias em que eu olho pela janela e vejo chuva.
Não gosto de chuva, chuva é chata e dá um tom melancólico pra árvore Quaresmeira florida que eu tenho na calçada de casa.

A chuva só se torna engraçada na porta da escola, quando as meninas sobem a rua gritando com a mão no cabelo; fora isso a chuva é estúpida.

Há quem diga que a chuva "lava a alma". Mas pra mim ela sempre foi inspiração pra escrever coisas tristes, coisas que a gente não gosta de falar. Tipo velório.
A chuva é ingrata, vem qdo a gente não quer. Quando a gente precisa dela, cadê?

Queria lutar contra a natureza, e dar um jeito pra essa chuva boba não miar meu sábado. Chega a ser frustrante saber que não posso fazer nada. Hoje é sábado, eu podia estar passeando com a turma, ou em um dos passeios estranhos em família que geralmente fazemos aos sábados. Tipo quando meu pai levou a gente pra pescar siri, e devido a minha aversão ao bichinho, acabamos o dia no Guarujá.

Mas a chuva tem que estragar tudo. Tem que deixar meu dia com cara de cinza. Tem que deixar meu corpo com sensação melancólica. Tem que deixar minha alma meio triste.
Até porque eu tenho trabalhado na teoria de que tudo que é ruim acontece em dia de chuva. Pode parecer estúpido, mas nunca participei de enterro com o tempo aberto, por exemplo.

Não quero mais falar de chuva. Já estou com vontade de gritar.

Como dizem as sábias palavras cantadas por Dinho Ouro Preto:
"Se meu corpo virasse sol, se minha mente virasse sol;
Mas só chove, chove. Chove e chove."




Peço desculpas pela postagem, que eu denominaria idiota,
mas se eu não falasse sobre chuva, acho que teria um ataque :]

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Desabafo..

Nessa loucura na busca pela sanidade; perdi o controle.
Nessa utopia de perfeição do mundo; fiquei desiludida.
Nessa auto-cobrança monstra; fiquei estressada.
Procurando palavras de conforto; ganhei a verdade.
Sentindo que estavam todos contra mim; só me confirmaram o que eu já desconfiava.
Confiando um segredo ao pé do ouvido de poucos; me viraram os holofotes.
Com toda a minha doçura; minha boca ficou com gosto amargo.
Fiz planos; mudei-os com caráter de emergência.
Com toda essa minha intolerância; magoei quem não devia.
Neurótica e preocupada; não fui capaz de enxergar as respostas em baixo do meu nariz.
Tentando ser madura; fui taxada de infantil.
Vivendo nos contos de fadas; perdi a oportunidade de fazer meu próprio final feliz.
Porém;
Ignorando uns; cativei outros.
Aos que cativei; magoei inconscientemente.
As vezes acho que fiz tudo errado; poucos reconhecem que estava certa.
Me falaram tanto que eu era perfeita; que houve um dia em que acreditei.
Minha bolha enfim explodiu; agora vou sair casulo.
Tentando ser diferente; acabei na mesma merda que todo mundo.

P.S. Essa é pra Raquel, que vive com seus acessos de loucura.

sábado, 27 de junho de 2009

Jura que o Michael morreu? :O

Não vou fazer o gênero hipócrita, e dizer que sofri horrores com a morte do Michael Jackson.
Mas também não posso ignorar tudo e dizer que nem ligo.
Acho que a poeira baixou um pouco agora, e já dá pra falar disso tranquilo.
Enérgico, talentoso, bizarro, maluco, gênio. Adjetivos que definiriam um cara que foi considerado simplesmente o rei do pop.
Nunca fui fã, mas até que curtia o som dele, e é inegável que ele transmitia uma energia monstra pro público. Apesar de tão distante, todo mundo se sentia próximo dele. Isso é pra poucos.
Polêmico, sempre tinha uma coisa estranha que fazia a gente comentar. Sempre foi motivo das piadas mais hilárias e das críticas mais pesadas. Simplesmente esquisitão x)
Tinha pose de rei, cheio de moral, era grande.
Acho que um dos dias da minha vida que eu nunca vou esquecer, uma quinta-feira em que eu "assistia" TV(leia-se deitada com a cabeça no colo da minha mãe, nem prestando atenção no que acontecia) e a noticia mudou de "Michael em coma" para "morre Michael Jackson". Me assustei, li e reli, resolvi ler de novo e era isso aí, ele morreu.
Hoje eu ainda perguntei pra minha mãe se era verdade, ela falou que sim. É, já era, na linguagem popular "virou presunto" /táparei
Apesar dos pesares, não podia deixar passar direto, a morte de um homem que flutuava no palco, moveu gerações e gravou "Thriller" :D

Aí, Elvis, perdeu! O bordão agora é Michael não morreu!
Vai em paz, Michael Jackson.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quando o Frederico fugiu, jurei que nunca mais ia querer ter outro cachorro. Mas como meu pai não jurou porcaria nenhuma, ele e minha mãe me aparecem com um filhote de pastor alemão fêmea.
Logo deram um nome ao serzinho intruso de 1 mês: Duda. E eu fui avessa a tal de Duda desde o dia que ela pisou no meu quintal e dormiu no cantinho do Fred.
O latido dela me irritava, só de olhar pra ela eu chorava com saudades do meu amigo desde o dia em que eu nasci. E a boba não parava de querer amizade comigo :O
Ela pisava na sala e eu gritava um sonoro:
_PRA FOOOOOORA ANIMAL!
E assim despertava a desarmonia da minha casa (todo mundo ama ela!)
Hoje mesmo, enquanto eu varria a casa ao som do meu cd mp3 com os cláássicos da minha vida no último volume, ela insistia em entrar na sala e soltar aqueles malditos pêlos no chão (justo onde tava limpo).
E somados todos os fatores, hoje nenhuma das partes teve paz: ela sujava o chão e eu surtava com ela. Sete meses e concluí que nada tinha mudado, sempre a mesma novela.
Finalmente terminei de limpar a casa, sentei no terraço, e com a vassoura na mão, cantando Marisa Monte, parecia que se não fosse aquele ser, meu dia estaria perfeito.
Eis que ela se aproximou e meu humor mudou.
E parecendo me ignorar, colocou aquelas patas no meu colo e deitou a cabeça em mim.
Deixei o orgulho de lado e abracei aquela coisinha, então olhei pra ela e disse:
_Sabia que eu te amo?
E mesmo me sentindo doida por conversar com uma cadela, como se me respondesse, lambeu meu rosto.
Mas meu momento fofo acabou logo, mal virei as costas a infeliz tava rasgando o lixo..

domingo, 10 de maio de 2009

Ai, esse fim do mundo...

Aviso: queria resumir o que eu sinto toda vez que alguém vem me falar que o mundo tah pra acabar, mas domingo a tarde é um péssimo momento pra pensar em ser sutil, então me perdoe se você é um fanático religioso.

Nesse tempo em que minha vida virtual ficou em segundo plano, virei rata de biblioteca, comecei a levar minha cachorra pra passear e finalmente iniciei uma vida social mais ativa...
Aí eu percebi como tem gente chata por aí.
Na tv um documentário chato na discovery sobre o apocalipse, daí eu comecei a zapear os canais e advinha o que estava passando nos canais religiosos (além de "exorcismos" e venda de uns baratos de salvação)? Claro que o povo estava se preparando pro fim do mundo... No intervalo das aulas, meus colegas discutiam ansiosos o que vão fazer antes do mundo acabar, na estação de onibus um desocupado com um mega fone anunciando o alinhamento de sei lá o que. FALA SÉRIO!
Essa neurose toda me deixa com a impressão de que há a vontade de que aconteça algo ruim. ¬¬
O que esse povo todo não se dá conta é que o mundo de qualquer um pode acabar amanhã, ou depois ou daqui 30 segundos...
Vou falar o que é fim do mundo: fim do mundo é criança vender bala no farol, é homem ciumento matando a amada, é pessoas idosas largadas em albergues, é adolescente se lotar de droga, é aquele povo de igreja que passa maquininha de cartão de débito pra pedir 30% do salário miserável que muito pai de familia ganha e com certeza vai fazer falta quando o dinheiro não der pra comprar leite pra renca de criança que ele tem.
Fim do mundo é esse egoísmo porco de algumas pessoas que fazem questão de enxer a cabeça de um povo sofrido e mal-instruído de bobagens sobre apocalipse, pagando de Deus e prevendo coisas absurdas sabe lá porque.
Que tal viver a vida e aproveitá-la, e deixar o destino nas mãos de Deus, Alá, ou o que quer que você acredite? Porque a morte de cada um de nós com certeza virá, então, se sabemos disso, não há necessidade de ficar adiantando esse acontecimento natural e que não há necessidade nenhuma de prever.
Fim do mundo é desejar o fim do mundo. Veja bem, não estou dizendo que isso é real ou não, foi mals, não sou nenhuma mãe Dinah ou algo do gênero.
O que estou fazendo é expor minha opinião sobre esse assunto pé no saco tãão polêmico e que vai fazer minha lição de casa, pagar minhas contas e me enxer de cultura [/ironic
Se isso te ofende não posso fazer absolutamente nada!
Um beijo,
Helôo ;D